A Arcadis, empresa de engenharia e consultoria, a CELA – Clean Energy Latin America, assessoria financeira e consultoria estratégica na transição energética, e a Siemens assinaram um acordo de cooperação para o desenvolvimento de novos negócios com hidrogênio verde (H2V) e transição energética no Brasil.
A proposta do acordo é unir os esforços de três reconhecidas empresas globais para promover a economia verde e acelerar o desenvolvimento dos projetos e parcerias com o hidrogênio verde, a partir da elaboração de estudos estratégicos e fornecimento de soluções tecnológicas no território brasileiro.
Entre as áreas contempladas no acordo, destacam-se engenharia de aplicação para integração elétrica, automação e digitalização das plantas, estudos elétricos de conexão com grid e operação de usinas, além de fornecimento de equipamentos, serviços e soluções para distribuição de energia, automação e digitalização. Também planeja atuar com consultoria e assessoria financeira, incluindo estudos de mercado, análise regulatória, estruturação de plano de negócios, análise financeira de investimentos, due diligence financeira, mapeamento de potenciais parceiros, levantamento de fontes de financiamento, análise de modelos de negócios, estratégia setorial, M&A e Project Finance.
Na prática, as três empresas apostam na potência do hidrogênio renovável como eixo estratégico de descarbonização dos setores produtivos, principalmente para reduzir as emissões de setores de difícil descarbonização, como fertilizantes nitrogenados, mineração, siderurgia, produção de metanol, de aço, transporte aéreo, marítimo e terrestre de veículos pesados, entre outros.
Para Karin Formigoni, diretora-presidente da Arcadis, a transição energética tem um impacto positivo para o país: “O Brasil possui um potencial único para liderar a produção e exportação de hidrogênio verde. Este movimento não apenas fortalecerá nossa economia, mas também abrirá portas para uma nova era de desenvolvimento sustentável.
Segundo Camila Ramos, CEO da CELA, a partir do desenvolvimento do hidrogênio verde, o Brasil pode fortalecer a sua reindustrialização verde, com a atração de novas fábricas, mais capital internacional, geração de empregos locais, novas oportunidades de negócios e novas tecnologias. “Para o mundo atingir a neutralidade de emissões de gases de efeito estufa até 2050, o Brasil começa a fazer a sua parte e pode, inclusive, aproveitar uma grande oportunidade de acelerar seu desenvolvimento socioeconômico e ambiental, oferecendo produtos e serviços sustentáveis ao mundo”, acrescenta.
“Nossa parceria com Arcadis e CELA visa impulsionar a inovação de maneira sustentável, com foco em moldar o futuro das nossas cidades e das cadeias de valor. Acreditamos que o desenvolvimento do hidrogênio verde no Brasil oferece oportunidades significativas para acelerar a descarbonização de setores produtivos de difícil redução de emissões com soluções tecnológicas para infraestrutura e distribuição elétrica, simulação com gêmeos digitais e integração ponta a ponta de toda infraestrutura energética e industrial, estamos prontos para contribuir ativamente para a reindustrialização verde do país, colocando o Brasil como um importante protagonista na transição energética global, oferecendo produtos e serviços sustentáveis ao mundo.” conclui Fábio Koga, Diretor da área de Eletrificação e Automação da Siemens.
Com esse acordo, Arcadis, CELA e Siemens reafirmam seu compromisso com a sustentabilidade e a inovação no Brasil, unindo suas competências para impulsionar a transição energética e fortalecer a posição do país no cenário global de energia renovável. A colaboração entre essas três gigantes visam não apenas a redução de emissões de gases de efeito estufa, mas também a promoção de um crescimento econômico sustentável, gerando empregos, atraindo investimentos e introduzindo novas tecnologias. Através do desenvolvimento e aplicação do hidrogênio verde, o Brasil tem a oportunidade de liderar uma nova era de reindustrialização verde, beneficiando tanto o mercado interno quanto a comunidade internacional.