Aumento do preço da energia com a bandeira tarifária vermelha, pode favorecer fundo de energias limpas


O valor extra cobrado nas contas de luz em setembro, com a adoção da bandeira vermelha, foi de R$7,87 a cada 100KWh. A medida também pode impactar índices de inflação. A última vez que a bandeira vermelha tinha sido acionada foi em 2021. Segundo a Aneel, a geração de energia está mais dificultada por conta do período seco, com previsão de chuvas abaixo da média até o fim do ano, além da expectativa de aumento no consumo nesse período.

Segundo a Suno Asset, gestora do fundo SNEL11, o produto pode se beneficiar desse movimento, já que é o primeiro FII disponível ao mercado em geral que investe na tese de energias limpas, participando de desenvolvimento de projetos de energia que geram receita ao fundo pela venda de energia elétrica.

Além disso, a Asset projeta maior liquidez para o fundo e um potencial de valorização para as cotas se confirmada a inclusão no IFIX, o principal índice do mercado de fundos imobiliários, depois de estar presente nas duas primeiras prévias anunciadas pela B3. Em julho, o fundo superou a marca de 10 mil cotistas. Hoje, o patrimônio líquido do SNEL11 está avaliado em R$ 136 milhões, o equivalente a R$ 7,20 por cota, e o fundo vem sendo negociado acima desse valor – na última quinta-feira (3), fechou cotado a R$9,29 por cota. Ainda, os dividendos do fundo nos últimos meses foram de R$ 0,10 por cota.

“A inclusão do SNEL11 nas prévias do IFIX é uma importante chancela para o fundo, mostra que ele é relevante para o mercado”, explica Guido Andrade, analista da Suno Asset, que atua na gestão da carteira do FII, considerado um fundo de desenvolvimento, já que investe na construção e posterior gestão de usinas de energias fotovoltaicas.

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