Braskem investe para aumentar competitividade no Polo de Camaçari


Mesmo com a indústria química global passando pelo ciclo de baixa mais desafiador das últimas três décadas, a Braskem aplicou R$1,2 bilhão em ações de manutenção e melhorias nas suas operações e cerca de R$650 milhões em 2024 para aumentar a eficiência operacional e competitividade no Polo de Camaçari. Para otimizar as operações e reduzir custos, a empresa instalou a Central de Gestão de Ativos que utiliza conceitos de control tower na unidade Q1 de Camaçari. Esse sistema monitora em tempo real diversos equipamentos em todas as unidades industriais da Braskem no Polo e analisa temperatura, vazão e vibração, desenvolvendo algoritmos que ajudam a prevenir possíveis falhas na operação.

“Este é um dos exemplos, entre outros investimentos que vêm sendo realizados para melhorar a ecoeficiência e reduzir custos de produção, evidenciando o compromisso da empresa em buscar melhores condições de operação em um cenário desafiador”, explica Carlos Alfano, diretor industrial da Braskem na Bahia, ressaltando que “a Braskem têm feito a sua parte, investindo para poder conseguir melhorar a competitividade”. Ele informa que, nos últimos dois anos, foram aplicados quase R$2 bilhões nas unidades da Braskem no Polo, mas que, no entanto, muitos são os desafios enfrentados pela indústria baiana em busca de competitividade.

A demanda tem sido inferior às médias de anos anteriores porque as principais economias já não crescem nos mesmos patamares e houve adição de capacidade de produção no mundo, especialmente onde o insumo é o gás – mais barato – como nos EUA e Oriente Médio, ou em países com subsídios como a China – que definiu metas de autossuficiência para cadeias petroquímicas. Esse cenário de oferta excessiva derrubou a taxa de utilização das fábricas brasileiras: em 2024 a importação foi de 49% enquanto as exportações caíram para quase 11%. “Dado o momento mais delicado da indústria química local, urge a criação de uma política estruturante para o setor”, afirma Renata Bley Diretora de Relações Institucionais, Global Advocacy e Gestão de Crise da Braskem.

O Regime Especial da Indústria Química teve redução gradual de benefícios e o setor peliteia a criação de um programa com medidas mais sólidas para garantir a sustentabilidade no longo prazo e a manutenção de instrumentos de defesa comercial como o Antidumping e a Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum. “São condições fundamentais para a indústria nacional enfrentar os obstáculos globais impostos pela nova realidade mundial”, complementa Bley.

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