A superintendência-geral do Cade-Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovou, sem restrições, a venda de ativos de 40 projetos de usinas fotovoltaicas da Raízen para a Brasol Sistemas de Energia Solar. O despacho foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).
De acordo com as empresas, os 40 projetos têm capacidade total estimada de 157 megawatts-pico (MWp). Apenas três projetos estão em operação, todos localizados em São Paulo, e os demais estão em fase de desenvolvimento.
As empresas explicaram que, para a Brasol, o negócio representa uma oportunidade estratégica de investimento em novas usinas de geração solar distribuída, alinhando-se a sua estratégia comercial. E permite a ampliação de projetos de fontes de energia limpa e renovável em seu portfólio, fortalecendo a posição do grupo no mercado de energia sustentáveis. Para a Raízen, a operação representa uma oportunidade financeira e comercial, na medida em que possibilita o retorno financeiro dos investimentos feitos em determinados empreendimentos de geração distribuída.
O valor da operação não foi divulgado. Apenas três projetos estão em operação, todos localizados em São Paulo, e os demais estão em fase de desenvolvimento.
A operação consiste na aquisição, pela Brasol, da totalidade das cotas representativas do capital social e votante das empresas que serão constituídas entre a assinatura dos documentos da operação e seus respectivos fechamentos, e deterão os ativos e direitos relacionados aos 40 projetos, atualmente detidos, direta ou indiretamente, pela Raízen.
Em agosto, a Brasol anunciou investimento de até R$ 800 milhões para construção de 35 projetos de GD, num total de 150 MWp em parceria com o grupo BC Energia, que será responsável pelo desenvolvimento dos projetos e gestão da energia gerada.
Depois de vender 31 usinas de geração distribuída para a Élis Energia, a Raízen disse que novos desinvestimentos no médio e longo prazo estavam no horizonte da companhia.