Caminhos da inovação


O professor Juan Carlos Sotuyo fez pesquisas sobre os diferentes sistemas de inovação. No período de julho de 2017 a agosto de 2018, o professor visitou instituições de ensino, ciência e tecnologia e inovação nos EUA e em cinco países europeus.

“Visitei seis instituições com o objetivo de estudar como funcionam os denominados sistemas ou ecossistemas de inovação.  Estes são necessários para conquistar novos produtos ou serviços e assim manter e conquistar novos mercados. São importantes para as novas descobertas, transformadas em produtos ou serviços para que sejam utilizados pelas comunidades”, explica o professor Juan Carlos Sotuyo, que foi um dos criadores do Parque Tecnológico de Itaipu.

O livro conta a experiência que o professor da Unioeste/Foz vivenciou em cada uma das cidades visitadas: Austin/EUA, Valência/Espanha, Trento/Itália, Karlsruhe/Alemanha, Manchester/Reino Unido e Nantes/França. Sotuyo entrevistou mais de 115 pessoas que já participaram de processos de inovação em seus países. “Eu conversei com pesquisadores de universidades, investidores, empresários e agentes de governos para entender como funciona o sistema integrado para promover estes ambientes de inovação. Eu observei a percepção que cada um tem sobre a inovação em seu território”, conta o professor, “mas observei sobretudo, sobre como é a política pública para que isso aconteça”.

 No livro Caminhos da Inovação: uma vivência profissional também há um pouco sobre a criação do Centro de Engenharia e Ciências Exatas da Unioeste/Foz, da criação do Instituto de Tecnologia Aplicada e Inovação/ITAI e do Parque Tecnológico de Itaipu.

Juan Carlos Sotuyo ainda aborda no livro, os conceitos de inovação para as pessoas que não conhecem o tema e possam entender com mais facilidade sobre o conceito. “Também deixo uma proposta para discussão sobre a nossa realidade brasileira, regional e até mesmo na América Latina, sobre as experiências que aprendi e pode ser adequado à nossa realidade, com o objetivo de fomentar as inovações em nossos territórios”.

 Sotuyo explica que cada local é diferente, mas não há nenhum estudo comparativo entre as cidades no livro. Para ele, não existe forma de comparar as histórias, pois são frutos de diferentes processos históricos, vividos com as diversas crises em cada país, como a desindustrialização com a transferências das indústrias para os países asiáticos, crises do petróleo e a crise financeira de 2008. “Cada um desses lugares foi se reinventando para promover novos processos de educação, ciência, tecnologia e inovação, para gerar novos negócios e riquezas”.

Sotuyo ressalta ainda, que sem ciência e tecnologia não existe desenvolvimento em nenhum lugar do mundo. “Nós temos que escolher: ou ser dependentes permanentemente, ou escolher condições para um novo marco no desenvolvimento como um todo. Isso somente é possível, desde que se tenha continuidade nas políticas públicas e que governos se comprometam com desenvolvimento socioeconômico”.

Para obter o livro gratuitamente em pdf ou e-pub, acesse aqui.

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