CCEE e Aneel realizam leilões de energia que economizarão R$ 1,15 bilhão para consumidores


Os Leilões de Energia Existente (LEE) organizados pela CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e a Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica negociaram aproximadamente 2.130,3 MW médios, volume quase três vezes maior do que os certames realizados ao final de 2023. A ampla competitividade das operações vai gerar para os consumidores brasileiros uma economia de mais de R$ 1,15 bilhão. No total, o montante financeiro comercializado foi de R$ 6,04 bilhão.

“Os resultados demonstram que os leilões foram bem-sucedidos nos seus objetivos de trazer eficiência para a contratação de energia no setor e economia para os consumidores brasileiros. Realizamos um processo competitivo simples, eficiente e seguro, o que levou a um volume de participação de vendedores e compradores que não víamos há anos. Mais uma vez, a parceria da CCEE e da ANEEL gera ganhos para a população, atratividade para investidores e equilíbrio para o mercado”, destacou Alexandre Ramos, presidente do Conselho de Administração da CCEE.

O LEE A-1, com início do suprimento para 1º de janeiro de 2025, movimentou R$ 4,6 bilhões para contratação de 1.621 megawatts médios. O deságio registrado foi de 18,88%, o que permitiu uma economia de R$ 1,072 bilhão em relação ao preço inicial. Já o LEE A-2, que prevê o fornecimento da energia a partir de 1º de janeiro de 2026, somou R$ 1,4 bilhão em transações para a aquisição de 508,8 megawatts médios. A negociação teve deságio médio de 5,26% e promoveu uma economia de R$ 79,7 milhões na comparação com o preço teto. Não houve negociação de produtos no LEE A-3.

O diretor da Aneel, Fernando Mosna, relator dos leilões, destacou que a realização deles demonstra o avanço do setor elétrico brasileiro desde o primeiro leilão de energia existente realizado pela Agência e pela CCEE, em 2004. “Naquela época, buscava-se diversificar a matriz, que já era renovável, com 76% de participação de hidrelétricas. Hoje as fontes solar e eólica, que na época eram inexistentes, respondem por 33% da nossa matriz. Esse fato mostra como o planejamento do setor elétrico é importante e como a atuação conjunta dos entes consegue alcançar grandes feitos como os que vimos nos últimos 20 anos.”

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