A alta taxa de mecanização da colheita de algodão na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China, pode economizar até o consumo de água que pode irrigar cerca de 26 milhões de hectares de plantações de algodão, ajudando o país a atingir suas metas de redução de emissões de carbono.
Em setembro de 2020, o presidente chinês Xi Jinping anunciou que o país pretende atingir o pico de emissões de carbono até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2060. Ao mesmo tempo, a digitalização de toda a cadeia da indústria também capacitou múltiplos procedimentos na produção de algodão desde o plantio, manejo, colheita e processamento.
Entretanto, a utilização de tecnologias e instalações de ponta, incluindo gêmeos digitais, satélites de detecção remota e o sistema de navegação por satélite BeiDou também impulsionou a informatização dos campos de algodão de alto padrão, com os projetos produtivos sustentáveis reduzindo os custos para os agricultores e a poluição da terra.
A taxa de mecanização da colheita de algodão em Xinjiang deve atingir 90% este ano e o Governo Popular da Região Autônoma Uigur de Xinjiang já preparar o próximo passo: acelerar a construção de plataformas em nível nacional, como o centro de comércio de algodão e fios para impulsionar a construção de clusters industriais para a cadeia algodão/ têxteis /vestuário e assim, aproveitando o big data de toda essa cadeia, atender mais de 5.000 empresas relacionadas ao algodão em todo o país. A China é o maior fabricante e mercado consumidor de algodão do mundo, consumindo cerca de oito milhões de toneladas de algodão por ano, o que representa 30% do consumo global.