Dow amplia eficiência operacional com tecnologia de refrigeração industrial


A Dow aposta em tecnologia para melhorar a eficiência do sistema de refrigeração industrial nas plantas de poliol (matéria-prima usada na fabricação de espumas para colchões, móveis, estofados, assentos para automóveis, isolamento térmico – refrigeradores e painéis, entre outros) e poliglicol (que atende às indústrias antiespumantes, de lubrificantes sintéticos, desemulsificantes de petróleo a adjuvantes agroquímicos). Ambas as fábricas integram o complexo industrial da empresa no Guarujá (SP), que inclui também o Terminal Marítimo.

“Em 2022, tomamos a decisão de modernizar o sistema de refrigeração industrial. Em operação há quase 20 anos, esses compressores têm a função de refrigerar os diversos reatores químicos utilizados nos processos de fabricação dos produtos – que geram muito aquecimento”, explica Cassiano Andrade, diretor de Manufatura do complexo industrial da Dow no Guarujá.

A tecnologia utilizada pela Dow é o OpenBlue Industrial Refrigeration, da Johnson Controls; sua função é integrar os equipamentos de refrigeração industrial a dispositivos que geram dados no chão de fábrica, levá-los para a nuvem e, com recursos de Inteligência Artificial (IA), realizar análises de desempenho e indicar ações, visando à otimização de máquinas e processos.

Com a tecnologia, a Dow acelera a evolução dessa planta para o conceito Indústria 4.0 com o monitoramento das máquinas e de todo o processo de refrigeração da água que circula entre os compressores e os reatores da fábrica.

“A equipe da Johnson Controls identificou uma curva de desempenho anormal nos compressores, que foi posteriormente atribuída a uma concentração elevada de um produto adicionado à água durante essa etapa. Após uma análise aprofundada, concluiu-se que otimizar a concentração desse produto para um nível ideal poderia significativamente aprimorar a eficiência global, assegurando, assim, a entrega da quantidade necessária de água gelada para todo o processo”, afirma Adhemar Magrini Liza, diretor de Refrigeração Industrial para a região Sul da América Latina na Johnson Controls.

Com a diminuição da quantidade do produto adicionado à água, a eficiência da máquina aumentou em 27%, atingindo seu nível máximo. Além disso, permitiu a redução de emissões de carbono (cálculos de ganhos de CO2 realizados via CPD Environmental Impact Tool Workbook). “Liderar e implementar práticas sustentáveis e, ao mesmo tempo, promover inovação faz parte do nosso DNA. Parcerias colaborativas, como a da Johnson Controls, são essenciais para acelerar a nossa jornada transformadora em direção à transição energética e a descarbonização em toda a cadeia de valor”, conclui Andrade.

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