No âmbito da COP 28 – Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a Eletrobras e o BNDES assinam (04/12), um acordo de cooperação para a construção de parcerias em projetos para a descarbonização da Amazônia e para a recuperação de bacias hidrográficas brasileiras. Sob a recomendação do Ministério de Minas e Energia e em parceria com o Pacto Global da ONU no Brasil, as empresas promovem o evento “Fundos para Aceleração da Transição Energética do Brasil”, com a presença do ministro de Estado de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
A parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social planeja projetos de revitalização de bacias hidrográficas com base em investimentos socioambientais; descarbonização na Amazônia, ações de melhoria da navegabilidade dos rios Madeira e Tocantins, além de projetos para interligar comunidades isoladas. O acordo de cooperação tem como foco o desenvolvimento de parcerias por meio de matchfunding de restauro ambiental para alavancar recursos que serão investidos nos fundos regionais.
O acordo será assinado em evento que ocorrerá em Dubai, durante a COP 28, quando o Ministério de Minas e Energia fará uma apresentação sobre os fundos regionais. Na ocasião da privatização da companhia, foi prevista nos contratos de concessão a manutenção, por parte da Eletrobras, de fundos regionais para ações em prol do meio ambiente. Em 10 anos, a companhia vai investir cerca de R$ 10 bilhões em sustentabilidade.
Participam do evento o Secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia, Thiago Barral; a vice-presidente de Governança, Riscos e Compliance da Eletrobras, Camila Araújo, e a Superintendente da Área de Meio Ambiente do BNDES, Nabil Kadri. Na ocasião, também será realizado o Painel da Coalizão Brasileira pela Resiliência Hídrica, relacionado ao Movimento + Água da Rede Brasil do Pacto Global.
A Eletrobras participa da COP 28 com o objetivo de se colocar como parte fundamental da solução no desafio das emergências climáticas e de, junto com o Brasil, protagonizar a transição energética.