A Modec anunciou que o FPSO Anita Garibaldi MV33 alcançou a primeira produção de petróleo em 16 de agosto de 2023. Implantado para operações de produção no campo de Marlim, na Bacia de Campos, na costa do Brasil, o FPSO é arrendado em um Contrato de afretamento de 25 anos para a Petrobras – este é um dos charters mais longos da Modec até hoje.
“Este é o 14º projeto da MODEC em parceria com a Petrobras. Estamos orgulhosos de entregar o FPSO Anita Garibaldi MV33, que desempenhará um papel crítico no projeto de revitalização da Petrobras na Bacia de Campos”, afirma Soichi Ide, Presidente e CEO da Modec Offshore Production Systems (Singapore) Pte. Ltda.
“A implantação das novas plataformas no campo de Marlim este ano representa maior longevidade para nossas operações na Bacia de Campos, cuja produção aumentará significativamente com a entrada do FPSO Anita Garibaldi. Este projeto de revitalização da bacia representa mais um aprendizado para nós, além de uma oportunidade de contribuir ainda mais para o desenvolvimento da região, bem como da indústria local de bens e serviços que nos atende”, disse Jean Paul Prates, da Petrobras CEO.
O FPSO é o 16º navio FPSO/FSO que a Modec entrega ao setor brasileiro de petróleo e gás. A Modec foi responsável por sua engenharia, aquisição, construção e mobilização, incluindo equipamentos de processamento de topsides, bem como sistemas de casco e marítimos. A SOFEC, Inc., uma empresa do grupo Modec, foi responsável pelo projeto e aquisição do sistema de spread mooring para o FPSO.
Atracado a cerca de 150 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, em lâmina d’água de aproximadamente 670 metros, o FPSO tem capacidade para processar 80 mil barris de petróleo bruto e 7 milhões de metros cúbicos de gás por dia e tem capacidade de armazenamento de até 1 milhão barris de petróleo bruto.
Com um peso total de mais de 40.000 toneladas, o topside é o maior que a empresa já instalou até hoje. O FPSO também é o primeiro da Modec a utilizar o conceito de tanque de separação usando os tanques de carga de óleo do navio para lidar com grandes volumes de água produzida (até 270.000 barris por dia) no processo de separação óleo/água.
“Entregar um FPSO para substituir as instalações de produção existentes no campo foi um desafio em termos de design e engenharia. A pandemia também trouxe desafios inesperados e sem precedentes. No entanto, estamos orgulhosos de ter entregado o projeto com segurança através do trabalho árduo, da solidariedade e da inovação das equipes”, acrescenta Ide.