Horizonte de Oportunidades no O&G Brasileiro


O seminário Horizonte de Oportunidades no óleo e gás brasileiro aconteceu no Instituto de Engenharia com apoio do Brasilian Energy Council, da Onip – Organização Nacional da Indústria de Petróleo, do Investe São Paulo, e também do CREA e da Abimaq.

Compuseram a mesa o engenheiro Eduardo Jardim, presidente executivo do Instituto de Engenharia; o engenheiro Wagner Victer, gerente executivo de programas estruturantes da Petrobras; engenheiro Henrique Aragão, presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira dos Consultores de Engenharia; engenheiro Idarilho do Nascimento, presidente do Conselho de óleo e gás da Abimaq e também diretor de relações institucionais da Tenaris; engenheiro Ronaldo Martins, sócio diretor da Ensotec e Thiago Camargo, diretor de projetos de investimento da Invest São Paulo.

Esse encontro vem em um momento importante para o Brasil e o Instituto de Engenharia deve trazer para discussão e esclarecimentos as vastas potencialidades que a margem equatorial, a bacia de Pelotas além das novas descobertas na bacia de Santos nos oferece uma oportunidade histórica que não apenas promete impulsionar a economia, mas também fortalecer a engenharia básica do nosso país que é um pilar essencial para a realização de projetos sustentáveis e eficientes

A exploração responsável desses recursos é fundamental para garantir que o nosso país se posicione como um líder na transição energética global sempre respeitando os princípios da sustentabilidade e da preservação ambiental.

Nesse contexto, não podemos esquecer que a engenharia em suas diversas áreas e especificamente a de petróleo e gás desempenha um papel crucial pois é por meio dela que podemos implementar soluções inovadoras potencializando a eficiência dos projetos o fortalecimento da nossa engenharia básica que por tanto tempo esteve adormecida

Victer fez uma retrospectiva da engenharia brasileira, e falou sobre o plano de negócios da Petrobras e seu planejamento estratégico, destacando que uma das características da indústria de óleo e gás é sua forte engenharia – que hoje pode e deve se aproveitar do vigor dos jovens, mas também da experiência dos seniores.

Reafirmou que a Petrobras tem um plano de 5 anos para explorar novas fronteiras e que não existe uma empresa de petróleo que possa se sentar em cima das suas reservas e não incorporar novas descobertas. 

Victer contou que além de todas as ações já descritas no Plano que geram grandes oportunidades para a cadeia do setor de óleo e gás, a Petrobras está trabalhando para tentar reaproveitar os sistemas usados, o que é um grande desafio – transformar operações browfield ou seja, ao invés de transformar algumas plataformas em sucata, fazer com que essas plataformas possam voltar a operar. “E isso não é jabuticaba, isso é feito no mundo todo, dá para fazer e a presidente está muito motivada. Esperamos em breve dar boas notícias porque isso é conteúdo local na veia…e o nosso portfólio na busca de novas fronteiras na África do Sul, São Tomé Príncipe, Costa do Marfim também geram expectativa muito positiva…

Também merece atenção o mapeamento solicitado pela Onip e elaborado pela Ensotec, apresentado por Cláudio Makarovsky e Ronaldo Martins.

“A localização do litoral paulista, que fica próximo dos campos do Pré-Sal, é um diferencial estratégico do Estado, uma vez que facilita o apoio logístico a projetos offshore (instalações em alto mar, como plataformas de extração de óleo e gás), com redução de custos e do tempo de deslocamento e a garantia de operações mais rápidas e seguras”, afirmou Makarovsky, consultor da InvestSP para projetos de O&G.
A InvestSP atua em projetos para desenvolver o setor energético no Estado, com foco na transição para um modelo mais limpo e sustentável. Destaque para o desenvolvimento das cadeias do hidrogênio e do biometano, que podem ser produzidos a partir da cana de açúcar, um dos principais produtos do agronegócio paulista. As ações estão alinhadas às trilhas de desenvolvimento econômico definidas pela SDE e ao Plano Estadual de Energia (PEE 2050).

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