A IFAT Brasil – Feira Internacional para Água, Esgoto, Drenagem e Soluções em Recuperação de Resíduos promoveu discussões estratégicas e reuniu um público seleto de especialistas e representantes governamentais, reforçando seu papel central no setor. Com 230 expositores, público de todos os estados do Brasil e todos os países da América do Sul, 79 horas de conteúdo de extrema qualidade no Congresso Internacional IFAT Brasil 2025 junto ao Solutions Lounge, Arena de Inovação e Startups e Arena de Demonstração, o evento uniu, em um só ambiente, debates e soluções de saneamento básico, tema importante não só para a infraestrutura nacional, como também para a saúde da população.

Para Rolf Pickert, CEO da Messe Muenchen do Brasil, organizadora do evento, falar sobre saneamento é falar sobre vidas humanas, dignidade e o futuro do país. “A IFAT Brasil nasceu para impulsionar essa transformação, conectando tecnologia, conhecimento e pessoas em torno de um propósito comum. Ver esse ecossistema reunido, engajado e comprometido nestes três dias é a prova de que estamos no caminho certo para fazer a diferença, não só no setor, mas na sociedade, no Brasil e na América Latina.”

Amauri Gavião, diretor de Regulação Técnica da Arsesp – Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo, afirmou que a atuação da agência tem sido decisiva para estruturar o mercado. “O biometano tem a mesma finalidade que o gás natural, mas com benefícios ambientais. A primeira distribuição em São Paulo aconteceu em 2017. Hoje, temos quatro plantas em operação”, disse.

O painel Hidrogênio Verde e Agroindústria, resíduos como fonte de inovação sustentável reuniu Alysson Camargo – gerente de novas tecnologias da Geobiogas&carbon; Nathalia Everdosa, COO da H2Brazil e CCO INM; Loana von Gaevernitz Lima, diretora executiva adjunta e representante do Estado de Baden-Württenberg e HAHK Brasil; Glaucia Vieira, fundadora da startup GreenEnergy soluções sustentáveis; e Marcos Oliveira, coordenador na Mele. Os painelistas apontaram que, como é difícil competir com a indústria do petróleo e gás, é importante ter várias rotas entre as sustentáveis. Ressaltaram que o Brasil gera milhões de toneladas de resíduos e lodos anualmente – que podem gerar muita energia. Mas, a vida real mostra que a economia de baixo carbono só vai pegar quando alcançar preços competitivos; isso é particularmente verdade no segmento de resíduos e lodos. A mensagem que o mundo está dando é que a transição vai acontecer, mas não a qualquer custo. Leia mais aqui.