O Serviço Geológico do Brasil (SGB) e a Petrobras assinaram termos de cooperação para obras e aquisição de equipamentos do Centro de Referência em Geociências do SGB. Essa iniciativa representa o primeiro passo para a concretização do que será o futuro Complexo Científico e Cultural da Urca, no Rio de Janeiro.
O diretor-presidente do SGB, Inácio Melo, destacou a importância da parceria com a Petrobras: “Agradeço imensamente por essa parceria estratégica, que torna possível a construção do Centro de Referência em Geociências. Esse projeto simboliza o compromisso conjunto com a valorização do conhecimento geológico, da ciência e da cultura, promovendo um legado de inovação e educação para as futuras gerações”.
Após a assinatura de hoje, o projeto avançará para a fase de obras e aquisição dos equipamentos, com um investimento total de cerca de R$ 271 milhões, vindo das cláusulas de PD&I da Agência Nacional do Petróleo.
A diretora executiva de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, representando a presidente Magda Chambriard, destacou a parceria com o SGB: “Este Centro representa o que nós acreditamos que é desenvolvimento de conhecimento e de tecnologia. Hoje é apenas o início de uma atividade muito importante. O SGB tem uma longa trajetória de trabalho, com avanços significativos. É uma grande satisfação colaborar com instituições que fortalecem nossa atuação pela competência de suas equipes. Estou certa de que muitos projetos ainda virão”. Sylvia destacou ainda que o Termo de Cooperação para revitalizar o MCTer e seus laboratórios associados será formalizado em evento específico, em data ainda a ser definida.
A instalação ocupará uma área de 2.400 m² e contará com laboratórios de ponta, como: Laboratório de Microimageamento e Análises Minerais, Laboratório de Isótopos Avançados, Laboratório de Petrocronologia e Traçadores Isotópicos e espaços de exposições científicas e culturais.
O projeto integra iniciativas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), com destaque para análises isotópicas e geocronológicas que permitirão o estudo detalhado de bacias sedimentares e a descoberta de áreas com alto potencial mineral. Essas análises também contribuirão para o desenvolvimento de soluções voltadas à transição/diversificação energética e descarbonização.
Investimentos de R$ 271 milhões impulsionam pesquisa e inovação científica