O Porto de Antonina, localizado no Litoral do Paraná, concluiu a primeira exportação de açúcar a granel já realizada no terminal. Ao todo, foram exportadas 16 mil toneladas de açúcar VHP produzido no estado de São Paulo com destino à Venezuela. A produtividade no carregamento do navio Irvine Bay – foi de um 457 toneladas/ hora e aproximadamente 11 mil toneladas/dia.
O açúcar VHP (Very High Polarization) é o açúcar bruto, menos úmido e ainda com a camada de mel que cobre o cristal do açúcar, por isso sua cor assemelha-se a do mel. O açúcar VHP é usado como matéria-prima para o tipo refinado que é conhecido e comercializado em supermercados em todo o mundo.
De acordo com o presidente do Porto Ponta do Félix, Gilberto Birkhan, a operação superou as metas de produtividade. “Mais uma carga para o portfólio do Porto Ponta do Félix, reforçando o seu diferencial como terminal para cargas customizadas no Brasil”, afirma o presidente.
Entre as principais vantagens de operar pelo Porto Ponta do Félix, em Antonina, se destaca o tempo de operação; não há fila de atracação, diferentemente dos demais portos que estão sobrecarregados com filas médias de 15 dias e sem espaço adicional para o volume nominal disponível para exportação.
A previsão para produção de açúcar no CS Brasil da safra 2023/24 é de aproximadamente 39 milhões de toneladas. Deste total produzido, cerca de 10 milhões de toneladas são para consumo local e o saldo, cerca de 5 milhões de toneladas de açúcar ensacado e 24 milhões de toneladas de açúcar a granel, destinados para exportação – e ainda há expectativa de produção adicional de 3,2 milhões de toneladas de produção de açúcar no NE Brasil.
Ao longo dos próximos meses, o Porto Ponta do Félix também contará com novos armazéns, que possibilitam o aumento de 85% da capacidade de armazenagem, passando de 280 mil toneladas para 520 mil toneladas, de forma gradativa.
Neste início de ano, o Porto também completou os investimentos em novas defensas marítimas, equipamentos que proporcionam mais segurança durante a atracação dos navios. As defensas servem para amortecer o impacto resultante do encontro entre um navio e a estrutura de atracação, reduzindo os riscos de avarias.