A Shell publicou sua primeira atualização sobre transição energética desde o lançamento de sua estratégia Powering Progress, em 2021. Nesta atualização, a empresa se concentra em como a mesma estratégia proporciona “menos emissões”. A Shell destaca que a meta de atingir emissões líquidas zero até 2050 está transformando o nosso negócio.
“A energia deu uma contribuição incrível para o desenvolvimento humano, permitindo que muitas pessoas vivessem vidas mais prósperas. Hoje, o mundo deve satisfazer a crescente procura de energia, ao mesmo tempo que enfrenta o desafio urgente das alterações climáticas. Sinto-me encorajado pelo rápido progresso na transição energética nos últimos anos em muitos países e tecnologias, o que reforça a minha profunda convicção na direção da nossa estratégia”, disse Wael Sawan, CEO da Shell.
O executivo pontua que os planos de transição energética abrangem todos os negócios da empresa, que no final de 2023, atingiu mais de 60% da meta de reduzir para metade as emissões das nossas operações até 2030, em comparação com 2016, o que iria além das metas estabelecidas pelos signatários da Carta de Descarbonização do Petróleo e Gás acordada na COP28; também em 2023, atingiu uma intensidade de emissões de metano de 0,05% – significativamente abaixo da nossa meta de 0,2% e contribuiu para o Fundo Global de Queima e Redução de Metano do Banco Mundial – apoiando ainda mais a ação de toda a indústria para reduzir as emissões e a queima de metano.
Para ajudar a impulsionar a descarbonização do setor dos transportes, definiu uma nova ambição para reduzir as emissões dos clientes provenientes da utilização dos seus produtos em 15-20% até 2030, em comparação com 2021 (Escopo 3, Categoria 11). As emissões dos clientes decorrentes da utilização dos nossos produtos petrolíferos (Escopo 3, Categoria 11) foram de 517 milhões de toneladas equivalentes de dióxido de carbono (CO2e) em 2023 e 569 milhões de toneladas de CO2e, em 2021.
A Shell planeja desenvolver seu negócio de energia, incluindo energia renovável, em locais como a Austrália, a Europa, a Índia e os EUA, e se retirou do fornecimento de energia diretamente às residências na Europa.
Em linha com esta mudança para dar prioridade ao valor em detrimento do volume em energia, deve se concentrar em mercados e segmentos selecionados, o que inclui vender mais energia aos clientes comerciais e menos aos clientes retalhistas. Dado este foco no valor, espera um menor crescimento total das vendas de energia até 2030, o que levou a uma atualização da meta líquida de intensidade de carbono: agora a Shell tem como meta uma redução de 15-20% até 2030 na intensidade líquida de carbono dos produtos energéticos que vende, em comparação com 2016, contra a meta anterior de 20%.