Sigma Lithium estreia na B3


A Sigma Lithium, já listada na Bolsa de Toronto e na Nasdaq, estreou na B3. Desde abril a empresa opera uma mina de lítio e uma unidade industrial no Vale do Jequitinhonha (MG).

“O investidor brasileiro pode participar financeiramente, como acionista, de toda essa revolução tecnológica verde que está acontecendo no coração do Brasil”, afirma Ana Cabral, CEO da Sigma e sócia da A10 Investimentos, um fundo de private equity brasileiro que detém 46% de participação da Sigma.

Avaliada em US$ 4,1 bilhões, a oferta de ações/BDRs reflete o potencial da empresa, ancorado na grande demanda pelo lítio – fundamental na fabricação de baterias de carros elétricos e na transição energética, com mercado global avaliado em USS 22,6 bilhões até 2030.

A estreia na B3 sucede o primeiro embarque de lítio pré-químico premium (15 mil t e outros 15 mil t) e rejeitos ultrafinos sem produtos químicos, empilhados a seco para a chinesa Yahua, onde serão refinados por um processo intermediário que só é feito na China (98%) e na Austrália.

Com três plantas de processamento que vão operar a partir de 2024, a Sigma Lithium deve atingir capacidade de 766 mil t/a de lítio, o que pode fazer da empresa a quarta maior produtora do mundo – hoje, as maiores fabricantes são a Albermale (EUA), a SQM (Chile), a Pilbara e Mineral Resources (Austrália), a Livent/Allkem (fusão de grupos argentino e americano/australiano), Tianqi e Ganfeng (China).

Única a operar no país com alta escala de produção, a Sigma terá concorrentes em breve: existem 17 projetos de lítio na América Latina segundo estudo da KPMG

https://assets.kpmg.com/content/dam/kpmg/br/pdf/2023/5/LITIO-Uma-oportunidade-para-desenvolvimento-e-crescimento-regionais.pdf

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