A TechnipFMC foi selecionada para entregar o primeiro projeto integrado totalmente elétrico pela Northern Endurance Partnership (NEP), uma joint venture entre a bp, a Equinor e a TotalEnergies. A NEP está construindo infraestrutura de transporte e armazenamento de dióxido de carbono para projetos de captura de carbono no Cluster da Costa Leste do Reino Unido.
A TechnipFMC usará seu modelo integrado de execução de Engenharia, Suprimentos, Construção e Instalação (iEPCI)™ para entregar este projeto. A solução totalmente elétrica da Companhia coletará e alimentará o gás pressurizado em um aquífero para armazenamento permanente.
Este contratoabrange o fornecimento e a instalação de um sistema submarino totalmente elétrico, incluindo coletores, umbilicais e tubulações.
Um sistema totalmente elétrico promove a simplificação do projeto de campo, permitindo a redução da infraestrutura e do tempo de instalação através da remoção de componentes hidráulicos e umbilicais simplificados. A tecnologia também possibilita o desenvolvimento de projetos a longas distâncias.
“Este é um marco significativo para nossa empresa e indústria. Usando tecnologia proprietária de CO2.0, ampliamos nossa plataforma Subsea 2.0 com o desenvolvimento do primeiro sistema totalmente elétrico do setor para transporte e armazenamento de carbono. Com este prêmio, estamos demonstrando como as competências estabelecidas nas energias tradicionais estão no cerne da transição energética,” comentou Luana Duffé, Vice-Presidente Executiva de Novas Energias da TechnipFMC.
O projeto NEP alavancará a presença local da TechnipFMC em todo o Reino Unido. A adjudicação total do contrato está sujeita a autorizações regulamentares e decisão final de investimento, prevista para o final de 2024.
Matéria que circula nas mídias informa que “estaria sendo emitido um ‘Decreto Presidencial’ referente a exigência adicional da realização de AAAS (Avaliação Ambiental de Área Sedimentar) em blocos já concedidos pelo governo em Leiloes da ANP.
O Eng. Wagner Victer, Conselheiro Vitalício do Clube de Engenharia e Membro das Academias Nacionais de Engenharia e de Economia pede atenção:
“na disciplina de Gestão Ambiental que ministro nos Cursos de Pós-graduação em Petróleo e Energias Renováveis da FGV, demonstro claramente que desde a CONAMA 001/86 montamos no Brasil um processo muito mais rigoroso e transparente de licenciamento ambiental do que em outros países, em especial para as atividades do setor petróleo.
Quando se vai para um leilão da ANP, o Bloco já foi devidamente e previamente aprovado pelo CNPE ( onde inclusive o Ministério do Meio Ambiente tem assento ) e considera-se não mais necessário a AAAs, pois esse tipo de avaliação não é uma análise unitária para um bloco e sim muito mais ampla como de toda uma bacia e, portanto, não pode ser feito por cada concessionário de per si! Portanto o que cabe obviamente após assinado o contrato de concessão é apenas o Licenciamento Ambiental -que é muito rigoroso e envolve até as bases de apoio às atividades de perfuração e eventual produção!
Se essa exigência que se especula fosse cabível seria IMPOSSÍVEL dar um valor de lance de Bônus Assinatura em leilões da ANP pois as indefinições seriam imensas e além da responsabilidade daquilo que se colocou à proposta .
Esse Decreto, caso se confirme na forma colocada pela mídia , exerce uma insegurança jurídica brutal no país e pode gerar um tempo adicional para o início da exploração Margem Equatorial de aproximadamente 4 anos!
Aliás o mais interessante é que simultaneamente na mesma Margem Equatorial do país vizinho, Guiana, a exploração de Petróleo por empresas estrangeiras vai de ‘vento em popa’ e estranhamente sem movimento contrário de algumas ONGs internacionais.
Defender o meio ambiente é fundamental, mas importante refletir que o que mais degrada o meio ambiente é a miséria, o desemprego , a fome que geram as atividades econômicas irregulares. Além disso, com a Margem Equatorial no futuro parte dos recursos de Royalties e Participações Especiais, através de fundos locais que podem ser criados, como o FECAM, que o RJ criou no passado, há décadas, podem ser destinados a preservar o Meio Ambiente como as Florestas, Saneamento Básico e atividades econômicas sustentáveis na própria Amazônia e nas áreas de influência ( 5 bacias ) que cercam a Margem Equatorial”
As mídias estão repercutindo o que disse Rodrigo Agostinho, diretor do Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, que o presidente Lula publicaria um decreto presidencial “nos próximos dias” sobre a necessidade de realizar o estudo chamado AAAS (Avaliação Ambiental de Área Sedimentar) em locais ambientalmente sensíveis para a exploração de petróleo, como a bacia Foz do Amazonas.