A Transpetro inaugurou sua segunda usina solar, instalada no Terminal de Belém (PA), capaz de atender toda a demanda do ativo. Com investimento de R$ 3,2 milhões, a planta integra o projeto Terminal + Sustentável, que reúne iniciativas voltadas à redução da pegada de carbono e à proteção do meio ambiente, consolidando a operação paraense como referência no Sistema Petrobras em práticas sustentáveis e gestão responsável.
O presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, destacou a sustentabilidade como uma das prioridades nas decisões estratégicas.
“Esse é o nosso segundo terminal a ter sua demanda integralmente suprida por energia solar de geração própria. O primeiro foi em Guarulhos, em São Paulo. Sem dúvida é um motivo de orgulho para a Transpetro ser pioneira nesse tipo de solução sustentável dentro do Sistema Petrobras, o que reforça nosso protagonismo na descarbonização das nossas operações. Essa não é uma ação pontual, as decisões que tomamos na Transpetro sempre levam em conta a sustentabilidade, porque nós entendemos a necessidade de fazer escolhas que preservem o planeta. Lançar o projeto Terminal + Sustentável no Pará, que será a sede de uma das Cúpulas do Clima mais estratégicas dos últimos tempos, evidencia a importância que a nossa gestão dá para a sustentabilidade dos nossos negócios e do planeta”, explicou Bacci.
Com capacidade instalada de 300 kW, a usina solar de Belém tem potência suficiente para suprir toda a demanda do terminal, equivalente ao consumo anual de 80 residências. A instalação irá reduzir a emissão de 30 toneladas por ano de gases causadores do efeito estufa e gerar uma economia de R$ 400 mil anuais na conta de energia elétrica da unidade.
A partir da inauguração da planta solar no Terminal de Belém, a Transpetro passa a integrar o seleto grupo de empresas com geração própria de energia em operação no Pará, especialmente em Belém. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a capital paraense registra somente 38 empreendimentos industriais de micro e minigeração distribuída — modalidade em que a energia gerada é conectada à rede elétrica nacional.
O Terminal de Belém foi escolhido para iniciar o projeto Terminal + Sustentável, desenvolvido pela Transpetro para adoção de ações de descarbonização e de preservação ambiental nas unidades operacionais de terra da empresa. Além da usina solar recém-inaugurada, o terminal também passou a contar com um sistema de captação de água da chuva com capacidade para reaproveitar até 3.600 m³ por ano.
Outra ação sustentável no Terminal de Belém, que terá início até outubro deste ano, é o aproveitamento de água de chuva da bacia de contenção das esferas de armazenamento de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). A estimativa é que a iniciativa economize cerca de 1.300 m³ de água tratada por ano.
Com essas ações de reaproveitamento da água da chuva, que será usada nas atividades operacionais, a Transpetro reduzirá seu consumo anual de água doce captada em mais de 40%.
De acordo com o diretor de Dutos e Terminais da Transpetro, Márcio Guimarães, esse projeto é um exemplo concreto do compromisso da companhia com a sociedade e com as transformações positivas que deseja ver no mundo. “Demos um grande passo com a nossa primeira planta solar de Guarulhos, em São Paulo, e, agora, estamos cumprindo a promessa de descarbonizar a operação em Belém. Além da usina fotovoltaica, nosso projeto Terminal + Sustentável buscar reduzir o consumo de Água Doce Captada nos ativos, a partir da instalação de sistemas de reaproveitamento e reuso de água. Queremos aprimorar a gestão do consumo desse bem que é tão importante para o planeta”, disse.
O projeto Terminal + Sustentável também conta com um programa de capacitação da força de trabalho da Transpetro em temas ligados à agenda climática, para que os profissionais sejam embaixadores da sustentabilidade em suas regiões, replicando as iniciativas localmente.
