60 anos contra corrosão


O IPT celebrou os 60 anos de atividades do seu Laboratório de Corrosão e Proteção, vinculado à unidade de negócios Materiais Avançados do Instituto.

Para a diretora da unidade de Materiais Avançados, a pesquisadora Sandra Moraes, o laboratório é referência nacional e internacional, seja pela sua infraestrutura de equipamentos como, principalmente, pelo corpo técnico que tem reconhecimento mundial. “Isso tudo é reflexo da dedicação e visão de futuro que sempre esteve presente na equipe. É sempre motivo de orgulho para a instituição apresentar esta capacitação para nossos clientes e parceiros”, afirma ela.

O momento é adequado para uma análise em perspectiva, feita pelos principais idealizadores e gestores desta unidade técnica. Segundo o pesquisador Neusvaldo L. Almeida, o então Laboratório de Corrosão foi criado em 1963 e era o segundo laboratório do gênero no Brasil, fundado pelo engenheiro metalurgista Stephan Wolynec (na foto, recebendo uma placa de homenagem).

Ao longo destes 60 anos, o laboratório passou por várias transformações, incorporando formas de proteção como revestimentos metálicos, orgânicos e outras, para melhor contribuir com os vários segmentos da indústria nacional.

“O laboratório foi pioneiro nos estudos de corrosão atmosférica e teve atuação destacada nos estudos de corrosão pelo solo e proteção catódica. Em 2008 passou por uma grande transformação, quando começou a atuar fortemente no setor de óleo e gás e, mais recentemente, no setor de mineração”, lembra Neusvaldo.

Para o futuro, o pesquisador vislumbra oportunidades e também grandes desafios: “Isto exige que estejamos permanentemente conectados com as novas tendências e tecnologias, para reorientar nossas ações e manter o nosso protagonismo em corrosão e proteção”.

Conforme lembra a pesquisadora Zehbour Panossian, o laboratório começou como uma pequena unidade no andar térreo do prédio dois do Instituto: “O seu crescimento foi vertiginoso, saindo de uma área menor que 100 metros quadrados e ocupando, hoje, mais de seis mil metros quadrados. Seu nome mudou para Laboratório de Corrosão e Eletrodeposição, depois para Laboratório de Corrosão e Tratamento de Superfície e, finalmente, para o atual Laboratório de Corrosão e Proteção.”

Ela destaca a missão técnica do laboratório que se torna indissociável na sua linha do tempo: “Esta trajetória reflete exatamente a nossa missão de estudar a corrosão, entender os mecanismos envolvidos e combatê-la com bases científicas e tecnológicas sólidas.”

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