Petrobras, Raízen, Shell, Vibra Energia e Cosan são as empresas mais bem colocadas do segmento do Petróleo, gás e biocombustíveis na edição 2024 do Anuário Integridade ESG, ocupando respectivamente a 2ª, 17ª, 25ª, 31ª e 52ª posições em um ranking de 100. O destaque do grupo é a Petrobras, que pulou do 17º lugar, na pesquisa do ano passado, para a vice-liderança. A publicação é resultado de um extenso levantamento e análise de informações públicas sobre as iniciativas das maiores empresas do Brasil nas áreas ambiental, social e governança, realizado pela Insight Comunicação. O Banco do Brasil ficou em primeiro lugar no ranking geral. O top 10 das corporações de destaque ESG tem, na sequência, Petrobras, Ambev, Suzano, Caixa, Bradesco, Gerdau, Natura, Santander e Itaú Unibanco.
Os dados do anuário mostram a visibilidade dos setores na temática ESG. Em um levantamento que inclui todos os dados públicos sobre o assunto disponíveis de forma online, o setor de Petróleo, gás e biocombustíveis centraliza 9,4% do total, posicionado entre os 10 com maior visibilidade, de forma expressiva quando comparado à maioria.
Em relação aos assuntos mais identificados na agenda ESG, por eixo, quando se observa esse segmento, estão preservação ambiental e efeitos climáticos, no campo Ambiental; diversidade de cor/raça e saúde, no âmbito Social; e investimentos ESG e inovação, na área da Governança. Vale destacar que a Petrobras e Raízen figuram ainda no ranking das 15 empresas mais bem classificadas no eixo Ambiental; a estatal também marca presença na lista dos demais eixos (Social e Governança), entre as 15 com maior expressão.
O Anuário Integridade ESG mapeou ainda a análise de sentimento, que identifica a percepção ESG relacionada aos setores. O de Petróleo, gás e biocombustíveis figura com a terceira pior percepção ESG – 84,1% positiva e 15,9% de percepção negativa.
metodologia desenvolvida utiliza a combinação de ferramentas de bigdata e uso de inteligência artificial para avaliar as iniciativas corporativas e investimentos relacionadas aos eixos ESG. O trabalho de coleta de dados englobou todo o ambiente digital – sites, portais de notícias, páginas especializadas e redes sociais -, além de outras fontes de informação, a exemplo de relatórios de sustentabilidade corporativos. Inicialmente, foi construído um bigdata com mais de 500 mil itens únicos de pesquisa de cerca de 8 mil fontes distintas, relacionando as maiores empresas do Brasil com os principais assuntos da agenda ESG.
A mineração das informações gerou uma base de dados final com 50 mil menções de maior relevância. A essa base de dados foram aplicados algoritmos de inteligência artificial para se chegar ao Índice de Imagem ESG para cada empresa, com parâmetros de page rank, retenção, aderência, alcance e sentimento. A metodologia coloca luz sobre as ações corporativas positivas. Os aspectos negativos em relação ao ESG foram contabilizados de forma a subtrair pontuação das empresas.O Anuário teve o suporte tecnológico da Knewin Inteligência de Dados, empresa de monitoramento detentora da maior base de dados da América Latina, e com o apoio institucional da Fundação Getulio Vargas, a maior instituição de pesquisa do país e terceiro think tank mais importante do mundo. A publicação contou com o apoio master do Bradesco
O Anuário Integridade ESG está disponível aqui.