A região Centro-Oeste possui altos índices de radiação solar e disponibilidade de áreas para instalação de usinas e sistemas fotovoltaicos. Segundo o Atlas Brasileiro de Energia Solar, a radiação global média anual na região varia entre 5,2 e 6,5 kWh/m², sendo superior à média nacional de 5,4 kWh/m². A região teve um aumento de mais de 60% na instalação de equipamentos fotovoltaicos entre 2021 e 2022.
O Centro-Oeste ocupa a quarta posição no ranking nacional na modalidade de geração distribuída, com 3,6 GW, representando 15% do total do país. O estado do Mato Grosso, com 1,3 GW, lidera na região, seguido pelo Goiás com 1 GW, Mato Grosso do Sul, com 887 MW, e Distrito Federal, com 289 MW, que é o segundo maior município a produzir energia solar no Brasil. A maior parte dos sistemas instalados são de pequeno porte, destinados ao consumo residencial e comercial.
Outros pontos que favorecem a região são a alta demanda e índices de radiação solar favoráveis à instalação dos sistemas fotovoltaicos, além de contar com incentivos fiscais e linhas de crédito para o desenvolvimento do setor.
Este ano, o Governo Federal lançou o Programa Mais Energia Solar, que prevê a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Importação (II) para equipamentos e componentes de energia solar. O programa também oferece financiamento com taxas reduzidas e prazos alongados para projetos de geração centralizada e distribuída.