A CNT – Confederação Nacional do Transporte realizou uma apresentação sobre o hidrogênio renovável, a convite do Setcesp – Sindicato das Empresas de Transporte de São Paulo. A exposição foi voltada para integrantes das empresas que fazem parte da Comissão de Sustentabilidade do Sindicato.
No encontro, a Gerente Executiva Ambiental da Confederação, Erica Marcos, detalhou como esse combustível sustentável está inserido na rota global e nacional das novas fontes energéticas que levam à transição energética e à descarbonização da atividade transportadora.
O debate também fomentou a discussão sobre a necessidade de o transportador se apropriar tecnicamente de soluções alternativas de insumos que venham a substituir o combustível fóssil, a fim de escolher tecnologias que levem aos ganhos oriundos dos princípios ambientais, sociais e de governança ESG.
A troca de conhecimento faz parte da evolução do setor. Nesse sentido, a CNT busca sempre preparar o transportador para que tenha condições de acompanhar os processos em curso no transporte, bem como estarem atualizados em termos de legislações, além de ter condições para fazer um melhor planejamento de recursos e argumentos para reivindicar subsídios.
Hidrogênio renovável – O H2 verde figura entre os principais combustíveis sustentáveis e pode despontar — em um futuro não muito distante — como uma das soluções para mitigar a atual emissão de gases do efeito estufa (GEE), causadores do aquecimento global. Produzido a partir de fonte energética renovável de origem eólica, hidráulica, solar e de biomassas, o hidrogênio verde tem despertado o interesse de diferentes setores que buscam investir em tecnologias sustentáveis e em descarbonização. É o caso do transporte.
No início deste ano, a CNT lançou a publicação Hidrogênio renovável — Uma das rotas para descarbonizar o transporte rodoviário. O material faz parte da série CNT Energia no Transporte e discorre sobre as vantagens e desafios desse combustível verde, sob os seus aspectos ambiental e técnico. A tendência é que, nos próximos anos, o H2 verde se torne um combustível automotivo cada vez mais presente devido à sua emissão nula de escapamento, auxiliando o setor a se descarbonizar, conforme previsto nas contribuições nacionalmente determinadas pelo Acordo de Paris, firmado pelo Brasil em 2015.