Eficiência de gastos e execução de projeto públicos entre as prioridades do G20

Ferrovia Transnordestina @ Divulgação/Governo do Ceará.

O Grupo de Trabalho de Infraestrutura do G20 discutiu, em sua segunda reunião, eficiência do gasto público e engajamento dos bancos multilaterais e do capital privado em projetos de infraestrutura. Foco se voltou para construções resistentes a mudanças climáticas e garantias contra o risco cambial.

Após a segunda reunião do Grupo de Trabalho de Infraestrutura do G20 no Brasil, o coordenador do GT, Marden Barboza, apresentou um balanço das discussões feitas nos dois dias de encontros. “Para nossa surpresa a proposta brasileira foi muito bem aceita por todos os países do G20. Surpresa porque esse é um tema que preocupa mais os países onde a volatilidade cambial é maior, mas mesmo em países onde o risco é menor, foi muito bem aceito”, afirmou Marden.  

As propostas brasileiras são para a eficiência do gasto e a execução de projetos públicos. O engajamento dos bancos multilaterais e linhas de crédito internacionais dos bancos de desenvolvimento e a mobilização de capitais privados para projetos de infraestrutura. Para o coordenador do grupo é importante, “identificar soluções para que essas três vertentes possam caminhar conjuntamente e de forma eficiente nos países do G20.”
As propostas brasileiras são para a eficiência do gasto e a execução de projetos públicos. O engajamento dos bancos multilaterais e linhas de crédito internacionais dos bancos de desenvolvimento e a mobilização de capitais privados para projetos de infraestrutura. Para o coordenador do grupo é importante, “identificar soluções para que essas três vertentes possam caminhar conjuntamente e de forma eficiente nos países do G20.”

Cada presidência elege temas prioritários para discussão nos GTs e o Brasil escolheu quatro para a sua presidência. A primeira prioridade é o financiamento à infraestrutura resilientes à mudança climática e como financiar obras que possam lidar com os efeitos climáticos extremos que vivemos. A segunda prioridade é identificar como os projetos e serviços de infraestrutura podem colaborar para diminuir os efeitos da pobreza. O terceiro tema é atrair capital privado para colaborar com os governos no financiamento à infraestrutura, incluindo medidas para diminuir o risco cambial. O quarto objetivo é aumentar o financiamento à infraestrutura de fronteira e o aumento da participação dos bancos multilaterais nos projetos, um desafio para todos os países.

Durante o encontro foram apresentadas propostas para garantir o retorno do investimento privado e reduzir o risco cambial.  “Isso interessou a todos os países do G20. O Brasil apresentou o projeto Eco Invest Brasil, do governo federal, como um exemplo positivo, visando incorporá-lo como modelo a ser seguido”, disse o coordenador. 

A terceira reunião do Grupo de Trabalho Infraestrutura do G20 será em julho, na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, e inclui a realização de um evento paralelo dedicado à infraestrutura ambiental. Para Marden, a iniciativa “reflete a importância crescente destas questões na agenda global de desenvolvimento e sustentabilidade”. 

Para ele, o Brasil se posiciona como um agente ativo nesse contexto, buscando colaborar e aprender com as experiências de outros países para aprimorar seus projetos e políticas de infraestrutura. O evento complementa as discussões sobre infraestrutura resiliente à mudança climática, demonstrando o compromisso do Brasil em abordar questões ambientais como parte integrante da infraestrutura necessária para as populações.

As propostas discutidas visam não apenas beneficiar o Brasil, mas também contribuir com soluções para a comunidade internacional. O objetivo é desenvolver um conjunto de recomendações e princípios que possam guiar ações efetivas na área de infraestrutura, envolvendo instituições internacionais parceiras e buscando a colaboração dos países do G20.

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