A Eneva apresentou à ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis a Declaração de Comercialidade das descobertas: Lago dos Rodrigues nos Blocos PN-T-66, PN-T-67A e PN-T-48A na Bacia do Parnaíba; Anebá nos Blocos AM-T-84 e AMT-85 e Silves no Bloco AM-T-85 na Bacia do Amazonas.
Foi solicitado à ANP que as acumulações de Lago dos Rodrigues, Anebá e Silves recebam os nomes de Gavião Vaqueiro, Tambaqui e Azulão Oeste, respectivamente.
O Campo de Gavião Vaqueiro foi o décimo segundo campo da Bacia do Parnaíba a ser declarado comercial pela Eneva. Foram adquiridos 284 Km de linhas sísmicas 2D e perfurados 3 poços dentro do Ring Fence. A estimativa de gas-in-place (VGIP) da acumulação varia em 1,5 Bm3 (P90), 2,2 Bm3 (P50) e 3,3 Bm3 (P10).
O Campo de Tambaqui foi declarado comercial após a perfuração de 4 poços dentro do Ring Fence. A estimativa total de gas-in-place (VGIP) varia em 1,6 Bm3 (P90), 3,6 Bm3 (P50) e 5,7 Bm3 (P10) e o total bruto de óleo e condensado varia em 8,8 MMBls (P90), 13,9 MMBls (P50) e 18,9 MMBls (P10).
Azulão Oeste foi declarado comercial após a perfuração de 6 poços dentro do Ring Fence. A estimativa de gas-in-place (VGIP) da acumulação varia em 1,4 Bm3 (P90), 2,3 Bm3 (P50) e 6,1 Bm3 (P10). A partir das Declarações de Comercialidade, a Companhia tem até 180 dias para apresentar à ANP os Planos de Desenvolvimento dos campos
A partir da declaração de comercialidade, a Eneva tem até 180 dias para apresentar à ANP os planos de desenvolvimento dos campos, que detalham os investimentos e as atividades a serem realizadas para produzir a partir das descobertas comerciais. A Eneva também anunciou a atualização das suas reservas certificadas: até 31 de dezembro de 2023, as reservas totais da empresa totalizavam 47,6 bilhões de m³ de gás natural, sendo 37,6 bilhões de m³ na Bacia do Parnaíba e 10,0 bilhões de m³ na Bacia do Amazonas.
Segundo os critérios do Petroleum Resources Management System (PMRS), a GCA certificou as reservas e recursos contingentes de gás, condensado e óleo da ENEVA, nas Bacias do Parnaíba, Amazonas e do Solimões, conforme as tabelas 1, 2 e 3 abaixo: