A FGV Energia publicou o Informe de óleo e gás com a oferta global de petróleo atingiu 100,6 MMbbI/d em maio de 2023. A queda na produção foi motivada pela decisão da Opep+, em 3 de abril, de reduzir cotas da produção a partir de maio, com estimativas para perdurar até dezembro de 2024. A redução das cotas também tem contribuição voluntária adicional da Arábia Saudita e da Rússia. O mercado global de petróleo pode experimentar redução de até 5,1 MMbbl/d da oferta global, acirrando os fundamentos de mercado no segundo semestre de 2023.
No contexto nacional, em maio de 2023, a produção nacional de petróleo atingiu 3,20 MMbbl/d, o que registra um crescimento de 11% em relação ao mesmo período do ano passado. No setor do gás natural, a produção correspondeu a 144,41 MMm3/d. A produção offshore de petróleo pode crescer até 2030, com um pico de 5,2 MMbbl/d, enquanto a produção offshore de gás natural, em 2032, é prevista em 293 MMm3/d. O crescimento da fabricação de gás acirra, entretanto, o debate sobre reinjeção e oferta disponibilizada ao mercado.
No mercado de biocombustíveis, as negociações de CBIOs atingiram o preço médio de R$134,7, em junho, aumento de 22% em relação ao mês anterior. A tendência de alta no preço não deve atrapalhar o cumprimento da meta de 2022 e 2023 por causa da projeção de safra, mas o cenário de 2024 tende a ser um pouco mais apertado.
Na seção Transição Energética, a IEA destacou, em seu relatório “Critical Minerals Market Review”, que a participação do lítio na demanda por energia limpa cresceu de 30%, em 2017, para 56%, em 2022. Na transição energética, o metal é considerado um recurso-chave para tecnologia de armazenamento e eletrificação.
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https://fgvenergia.fgv.br/sites/fgvenergia.fgv.br/files/informe_og_-_jun_v2.pdf