Parceiros testam tecnologia de captura submarina de CO2 no Brasil

@Hisep/Petrobras

Um consórcio formado por empresas de energia brasileiras, britânicas, francesas e chinesas vai testar uma tecnologia inovadora para capturar dióxido de carbono (CO2) em um campo petrolífero submarino na costa do Brasil, de acordo com a francesa TotalEnergies.

A unidade piloto empregará tecnologia de separação submarina de alta pressão (HISEP) para separar o petróleo do gás natural rico em CO2 no fundo do oceano, com o gás capturado reinjetado diretamente no reservatório, disse a TotalEnergies em comunicado.

A tecnologia será testada no campo Mero, operado pela Petrobras com participação de 38,6% em colaboração com TotalEnergies e Shell Brasil que detêm 19,3% cada, China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) e China National Petroleum Corporation ( CNPC) com 9,65% cada, e Pré-Sal Petróleo (PPSA) com 3,5%.Como parte das iniciativas contínuas de pesquisa e desenvolvimento do Consórcio Libra, a unidade de separação submarina será conectada ao FPSO Marechal Duque de Caxias, conhecido como projeto Mero 3, atualmente em fase de construção.

A TotalEnergies afirma que o HISEP tem potencial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e, ao mesmo tempo, aumentar a capacidade de produção em campo.

Esta iniciativa está alinhada com os esforços globais para adoptar tecnologias de captura e armazenamento de carbono (CCS), uma estratégia adoptada por empresas de energia e nações produtoras de petróleo para mitigar as emissões. Mas alguns pontuam que tais tecnologias podem prolongar a dependência dos combustíveis fósseis, contribuindo para as alterações climáticas.

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