Ministra defende mais crédito para Norte e Nordeste


A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e o presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), defenderam na manhã desta quarta-feira (30) o fortalecimento do Sistema Nacional de Fomento (SNF) principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Segundo eles, o SNF, que registra R$ 5,1 trilhões em ativos, é uma forte ferramenta para o governo na neoindustrialização do país com foco em tecnologia e sustentabilidade ambiental. 

“O Brasil é um dos poucos países em desenvolvimento que têm um Sistema Nacional de Fomento consolidado e regionalizado, com instituições espalhadas por todo o país”, disse ela, durante a abertura do 8º Fórum de Desenvolvimento, realizado pela ABDE, no Royal Tulip Brasília Alvorada. No evento de dois dias, Pansera, que também é presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), disse que tem conversado muito com governadores do Nordeste e Norte para fortalecerem o SNF nessas regiões. “O Sul e Sudeste aprenderam muito bem a trabalhar o Sistema Nacional de Fomento. Temos uma parte do Brasil que precisa usar melhor e com mais presença esse sistema”, destacou ele. 

Ao lado da ministra, o presidente da ABDE ressalto que “o SNF é aderentes aos projetos do governo” para desenvolver o Brasil. “Especialmente o que está sendo chamado de neoindustrialização com os eixos de sustentabilidade, do ponto de vista ambiental e que seja equânime do ponto de vista social, questão de raça, gênero, salários, posições de trabalho, bandeiras que a ABDE irá levar junto do Sistema Nacional de Fomento para retomada da economia nacional”, destacou Pansera. 

O Sistema Nacional de Fomento é formado por 34 instituições públicas de desenvolvimento associadas à ABDE (bancos públicos federais, bancos de desenvolvimento, agências de fomento, bancos comerciais estaduais, bancos cooperativos, além da Finep e do Sebrae). 

Focado em também em ações que visam manter as florestas em pé e na reindustrialização verde, o SNF representa, ainda, parcela relevante de várias frentes de desenvolvimento do país. Dessa forma, responde por 96% do financiamento a municípios; 93 % da carteira de crédito para o financiamento ao setor público; 86% de crédito para investimentos em infraestrutura; 81% do crédito rural brasileiro e 73% da carteira de crédito de financiamento com prazo superior a três anos. O saldo de operações de crédito é de R$ 2,3 trilhões

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