USP e Ipen inauguram nova incubadora de empresas

@ Jornal da USP

Foi inaugurada a Unidade II da Incubadora USP-IPEN no campus USP da Capital, com 29 instituições públicas e privadas envolvidas, o objetivo do novo espaço é atrair e sediar empreendimentos inovadores relacionados à área de Ciências da Vida, estimulando a participação de startups.

O projeto tem o apoio do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec) e da Agência USP de Inovação (Auspin), com auxílio da Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (Fusp) para a realização das reformas no espaço e financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Sobre a importância da nova unidade da Incubadora, o coordenador da Auspin, Luiz Henrique Catalani, ressaltou que “nós estamos abrindo esse espaço como uma extensão da incubadora USP-Ipen, mas ele vai ter uma atividade ligeiramente diferente. Não serão só atividades de incubação, aqui serão agregadas empresas tecnológicas que são empreendimentos recentes, novos, em um nível mais avançado que o nível de aceleração”.

A nova unidade da Incubadora USP-Ipen possui dois galpões que totalizam 4 mil m2 de área e mais um prédio administrativo, previsto para ter 1.300 m2. Ainda segundo Catalani, a vantagem do novo espaço é fazer fronteira com a USP. “A Unidade I está dentro do Ipen e sofre de todas as restrições dadas pelas legislações internacionais de acesso. Fazer fronteira com a USP vai ser o grande diferencial da Unidade II”, explica.

A cerimônia de inauguração também contou com a participação da vice-reitora Maria Arminda do Nascimento Arruda; do diretor-executivo da Fusp, Marcílio Alves; e da diretora-presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Liedi Légi Bariani Bernucci.

“Vários dos nossos representantes tomaram assento em diversos setores e foram muitas as reuniões e oficinas realizadas. O resultado dessa conversa é que decidimos por tornar a Incubadora um hub de Ciências da Saúde, uma referência da área para todo o País, afirmou a diretora de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino do Instituto de Pesquisas Energéticas (Ipen), Isolda Costa”.

A diretora da Incubadora II USP-Ipen, Paula Helena Ortiz Lima, também se manifestou: “temos pensado muito naquilo que o Brasil coloca como prioridade nessa linha temática. Queremos que todos esses parceiros trabalhem juntos, cada um dentro da sua expertise, e consigam produzir tecnologias intensivas voltadas, principalmente, para a área da saúde”.

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